O Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) apresentou recentemente uma pequena cápsula capaz de ser implantada no doente, que tem como função acompanhar o crescimento de um tumor, sem que haja necessidade de recorrer a procedimentos invasivos.
Os investigadores garantem que “a pílula”, de tamanho reduzido, tem a aparência de um “smint” e é suficientemente pequeno para caber dentro de uma agulha e ser implantado no corpo durante uma biopsia. No interior da cápsula são inseridas nanopartículas magnéticas com anticorpos monoclonais.
Os anticorpos presentes na cápsula são proteínas criadas para se ligarem a moléculas-alvo no tumor, como a gonadotrofina coriónica humana (hCG), uma hormona produzida em excesso pelas células tumorais de determinados tipos de cancro.
A cápsula possui uma membrana semi-permeável que permite a entrada das moléculas para o seu interior, mas impede a saída das nanopartículas. A avaliação sobre a progressão do tumor é feita através de ressonância magnética.
O dispositivo foi testado em ratos injectados com células cancerígenas humanas e uma ressonância magnética mostrou que os tumores resultantes foram aumentando de tamanho.
Os investigadores da Universidade de Stanford na Califórnia acreditam que a cápsula pode surgir como uma alternativa aos procedimentos actuais, não só pelo facto de não ser invasiva, como por permitir a avaliação através de simples scanners portáteis.
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