O Ministério da Saúde do Quénia comprometeu-se a aumentar as taxas de sobrevivência de cancro infantil através de um aumento do investimento público e privado.
Alfred Karagu, CEO do Instituto Nacional do Cancro do Ministério da Saúde, disse que, em média, menos de 20% das crianças diagnosticadas com cancro no Quénia sobrevivem, em comparação com 80% das crianças diagnosticadas nos países desenvolvidos.
“O maior contribuinte para as baixas taxas de sobrevivência de pacientes pediátricos é a deteção tardia da doença”, disse Alfred, durante uma iniciativa de angariação de fundos para a causa da oncologia pediátrica.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Quénia regista, por ano, cerca de 3 200 novos casos de cancro infantil.
Alfred Karagu anunciou que o país irá tentar melhorar, gradualmente, o acesso a tratamentos oncológicos, através de políticas elaboradas para orientar o setor de saúde; durante o discurso, Alfred revelou que os desafios no tratamento do cancro infantil também incluem o acesso precário e o número limitado de profissionais de saúde treinados para tratar pacientes com a doença.
Fonte: Xinhua Net