Os camelídeos possuem um tipo de anticorpos no sangue, conhecidos como nanocorpos, que podem actuar como proteínas terapêuticas no tratamento do cancro. Uma das grandes vantagens destes compostos reside no facto de estes poderem ligar-se facilmente a outras proteínas e nanopartículas através de processos químicos simples.
Cientistas do Departamento de Farmácia e Química Analítica da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, criaram sistemas de nanopartículas de menor tamanho com nanocorpos que expressam uma elevada especificidade para os marcadores de alguns tipos de cancro.
No artigo publicado no Journal of Controlled Release, os investigadores lembram que esta nova abordagem é muito eficaz e altamente promissora na terapia genética experimental sobre o cancro, no sentido em que permite minimizar reacções adversas.
Em comparação com outros medicamentos à base de proteínas, os nanocorpos têm dimensões muito reduzidas, além de serem menos sensíveis às mudanças de temperatura e pH e poderem ligar-se facilmente a nanopartículas e outras proteínas, propriedades que tornam os nanocorpos uma terapia muito promissora no tratamento das células cancerígenas.
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