Biossensor portátil criado na UP pode detetar cancro

Uma investigadora do Porto criou um biossensor portátil e autónomo que permitirá fazer a deteção do cancro de forma simples e rápida, à semelhança de um teste de gravidez.
Goreti Sales é a responsável deste projeto que tem vindo a ser desenvolvido na unidade de investigação BioMark – Sensor Research do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e que, em 2012, recebeu uma bolsa de um milhão de euros do Conselho de Pesquisa Europeu.
O financiamento permitiu aos investigadores “montar” uma estrutura física e reunir os recursos humanos necessários para a criação do biossensor portátil, designado por 3P's, que terá capacidade para detetar precocemente alguns tipos de cancro, de forma “barata, indolor e rápida”.
Goreti Sales terá a ajuda de duas alunas de pós-doutoramento oriundas da Índia que vão trabalhar consigo neste “novo conceito de diagnóstico” que, segundo referiu à Lusa, “vai permitir a um médico, em qualquer consultório, fazer uma análise rápida, indolor e baratinha” para detetar os marcadores tumorais.
Numa primeira fase, o aparelho, que terá a forma de “uma caixinha em plástico ou vidro, relativamente pequena, e que custará entre 6 e 10 euros”, terá capacidade para detetar tumores no útero, cólon e reto, mas a intenção é garantir que o sensor venha a possibilitar a identificação de outros tipos de cancro.
Goreti Sales acredita que, no prazo de quatro anos e meio, o 3P's estará “pronto a funcionar” em grande escala “e não apenas em hospitais ou laboratórios de análises específicos”.
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