O Biobanco IMM (Instituto de Medicina Molecular) já recebeu mais de 20 mil amostras biológicas de sangue que poderão vir a ser utilizadas por cientistas portugueses ou estrangeiros em investigações sobre doenças, tais como cancro ou doenças neurológicas.
De acordo com o diretor do Biobanco, João Eurico Fonseca, o objetivo de criar esta unidade passa pela necessidade de Portugal ter uma estrutura física que agregue “amostras biológicas em condições perfeitas de conservação, durante muitos anos, e ao mesmo tempo a informação clínica dos doentes, associada a essas amostras”.
Segundo o responsável, o Biobanco tem em curso “uma associação com a rede nacional de bancos de tumores, um projeto de desenvolvimento de uma coleção de tumores do sistema nervoso central, uma coleção relacionada com doenças neurológicas, que inclui Alzheimer e Parkinson, e outra coleção de doenças reumáticas, com destaque para a osteoporose ou artrite reumatoide”.
As solicitações de utilização de amostras são avaliadas no que diz respeito ao interesse do projeto de investigação e têm de ter aprovação da comissão ética e de uma comissão científica, de modo a garantir que a “pergunta científica colocada é relevante, original e não uma repetição”.
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