Sangue, osso, saliva e tumores estão reunidos em milhares de amostras guardadas no biobanco do Instituto de Medicina Molecular (iMM) de Lisboa, para o qual as pessoas são convidadas a doar mais sangue numa campanha no fim do mês.
Criado há seis anos, o biobanco do iMM não é um simples armazém de amostras biológicas, é mais do que isso, nas palavras do codiretor Sérgio Dias.
Trata-se de uma estrutura que, ao recolher e guardar essas amostras, pretende facilitar o trabalho dos cientistas com “interesse por investigação biomédica”, possibilitando-lhes o acesso “a uma quantidade de amostras que lhes permita fazer comparações para estudos mais completos”, explicou o responsável.
O biobanco reúne não só amostras biológicas – como sangue, osso, saliva, soro, urina, ADN, líquido de cartilagens e tecidos tumorais – de pessoas saudáveis, mas também de doentes. E nas doenças, as mais variadas, incluem-se cancros, doenças reumatológicas e doenças neurológicas, como demências, Parkinson e Alzheimer.
Ao todo são mais de 160 mil amostras doadas por mais de 15 mil pessoas.
O iMM promove regularmente campanhas de recolha de amostras de sangue em empresas, associações e mesmo na Faculdade de Medicina de Lisboa, à qual o instituto está agregado, para ter “controlos saudáveis” de amostras biológicas, referiu Sérgio Dias.
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