A equipa de pesquisa tem vindo a demonstrar que as células leucémicas podem ser erradicadas pela remoção de um tipo de hidratos de carbono apresentados na superfície da célula.
O diretor do Instituto Griffith, Mark von Itzstein, líder da equipa australiana, sublinha que a descoberta é um avanço importante contra a leucemia (tumor maligno que afeta o sangue). “Verificou-se que a célula leucémica tem um hidrato de carbono alterado à superfície, que difere das células saudáveis e descobrimos que este também transmite resistência aos tratamentos,” revelou.
Os cientistas chegaram ainda à conclusão de que a remoção do hidrato de carbono presente provoca uma alteração nas células, promovendo a sua morte.
Um artigo publicado no Journal of Experimental Medicine indica que a pesquisa pode levar a novas formas de combater a doença, especialmente quando a mesma se tornou resistente aos tratamentos.
“No futuro, esperamos que a abordagem estrutural para tratar todos os pacientes possa oferecer uma opção de tratamento eficaz para as crianças que lutam contra formas resistentes da doença”.
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