9,9 milhões de dólares para ajudar sobreviventes de cancro cerebral

As necessidades médicas, funcionais e psicossociais das pessoas que sobreviveram a cancros cerebrais serão estudadas num grande projeto de pesquisa, com a duração de 3 anos, que foi financiado pelo governo australiano.

Por ano, quase 2 mil australianos são diagnosticados com cancro no cérebro; embora, no total, o cancro cerebral represente apenas 1,4% de todos os cancros diagnosticados na Austrália, as taxas de morbimortalidade são bastante elevadas.

Uma equipa de pesquisa da Universidade de New South Wales irá receber 1,94 milhões de dólares (cerca de 1,7 milhões de euros) para ajudar sobreviventes de cancro cerebral infantil, numa tentativa de melhorar a sua qualidade de vida.

Praticamente todos os sobreviventes de cancro cerebral na infância sofrem vários problemas de saúde após o término do tratamento.

Este programa de pesquisa criará um pacote de cuidados personalizados para cada sobrevivente, incluindo educação sobre estilos de vida saudáveis, através de consultas dadas por enfermeiras e de revisões cuidadosas dos casos feitas por uma equipa de especialistas.

Uma segunda equipa de investigadores, desta vez da Universidade de Sydney, também receberá 4,97 milhões de dólares (cerca de 4,71 milhões de euros) para dar início a um programa abrangente de pesquisa em reabilitação, avaliação e intervenção, o que reflete a enorme gama de impactos que o cancro de cérebro tem nos pacientes, nas suas famílias e nos cuidadores.

Além de tentar melhorar a compreensão sobre as necessidades dos sobreviventes de cancro cerebral australianos, a pesquisa pretende criar modelos aprimorados de atendimento coordenado, que beneficiarão todos os sobreviventes de cancro do cérebro do país.

Os dois projetos de pesquisa foram financiados pela Australian Brain Cancer Mission, uma iniciativa criada pelo governo australiano.

Para além destes dois projetos, o governo da Austrália também anunciou que irá disponibilizar mais 3 milhões de dólares (cerca de 2,6 milhões de euros) para subsídios que apoiem pesquisas sobre a sobrevivência ao cancro cerebral.

Este novo financiamento servirá para apoiar novas abordagens e tecnologias que melhorem a comunicação entre sobreviventes de cancro cerebral, suas famílias, cuidadores e profissionais de saúde.

Outro dos objetivos é de melhorar tecnologias e plataformas de informação, de forma a reduzir os danos físicos, psicossociais e económicos sofridos pelos sobreviventes.

A Australian Brain Cancer Mission pretende duplicar as atuais taxas de sobrevivência e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com cancro no cérebro até 2027.

Fonte: Australian Department of Health

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