Associações oncológicas defendem partilha de recursos e provedor do doente

A 4.ª edição do fórum “CANCRO 2020: RePensar para Fazer Melhor. Humanização e Partilha” apresentou conclusões retiradas do certame na Assembleia da República.
Durante o fórum, as associações de doentes presentes defenderam a criação de um provedor do doente que fosse oriundo da sociedade civil, assim como a existência de uma rede de partilha de recursos entre hospitais e representantes daqueles que se deparam com a doença.
Esta iniciativa teve como principais objetivos a reunião dos principais prestadores de cuidados nestas patologias, de forma a criar-se um consenso sobre uma “Agenda Comum para a Prestação de Cuidados no Cancro”; agenda essa que deve ter por base “informação recolhida sobre key performance indicators (KPI), em contexto nacional e internacional, para o tratamento do cancro da mama e do cancro colorretal (ainda que abarque questões referentes a todas as doenças oncológicas), tendo em conta as experiências e expectativas dos doentes”, reforça a organzação.
Estas associações defendem a existência de um provedor do doente, com origem na sociedade civil; outro dos objetivos foi a criação de uma partilha de recursos entre os hospitais e as associações de doentes.
Relativamente a estas últimas, foi também defendida a necessidade de uma melhor comunicação com os doentes e com o sistema, para que o doente seja “envolvido na decisão sobre o seu tratamento, depois de ser bem informado pelos profissionais de saúde” para que possa ter acesso à “informação sobre ensaios clínicos.
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