Associações europeias pedem à CE que adote novos medicamentos na área da oncologia pediátrica

Foram mais de 40 as associações europeias na área da oncologia pediátrica que na semana passada  enviaram uma carta ao Comissário Europeu da Saúde, Vytenis Andriukaitis, onde lamentam a falta de investimento nesta área científica.
Entre as associações, representadas pela  Childhood Cancer Internacional (CCI), encontra-se a portuguesa Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro. 
Na carta, que surge após se tornarem conhecidas as conclusões de um relatório referente aos progressos realizados nos fármacos para crianças desde que o regulamento pediátrico entrou em vigor há 10 anos, as associações lamentam a falta de investimento na área da oncologia pediátrica e pedem que sejam adotados e aprovados novos fármacos nesta área da medicina.
Para as associações, “os progressos feitos no tratamento da doença são invocados, frequentemente, para confortar os pais quando uma criança é diagnosticada com cancro”, só que, na Europa, “a cura para o cancro avança, exceto para as crianças”.
De acordo com o relatório entregue pela Comissão Europeia ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa, os tratamentos para o cancro infantil representam apenas 7% da pesquisa nesta área.
“Não podemos aceitar que as indústrias sejam autorizadas a evitar o desenvolvimento de um medicamento que possa beneficiar alguns cancros pediátricos, devido às semelhanças biológicas com o cancro nos adultos”, refere o conjunto de associações.
A CCI pediu ao comissário que defina um “plano de trabalho exequível”, até porque “nenhum acesso à inovação significa nenhuma esperança”.

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