Associação “Um Lugar para o Joãozinho” quer reunir-se com Governo para avançar com ala pediátrica no Hospital S. João

A associação “Um Lugar para o Joãozinho”, que visa construir uma ala pediátrica no Hospital S. João (HSJ), no Porto, defendeu que aquela obra “tem de ser feita” e pediu ao Governo uma reunião com todas as partes envolvidas.
A intenção de reunir com o Executivo surge depois de a obra ter arrancado e parado várias vezes devido a diversos entraves. 
“Esta obra tem de ser feita. Por isso, vou pedir ao senhor Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que convoque uma reunião com as diferentes partes envolvidas – administração do HSJ, direção da Associação Joãozinho, administração do Continente/Sonae e administração do Consórcio Lucios-Somague – para tratar de dois pontos, um que está a impedir a obra, outro que assegura uma parte significativa do seu financiamento futuro”, indica o presidente da associação, Pedro Arroja, num e-mail remetido ao presidente do Centro Hospitalar de São João (CHSJ), Oliveira e Silva, e ao Ministério da Saúde.
Pedro Arroja defende o “desimpedimento imediato do espaço por parte do hospital para que a obra possa prosseguir” e a “prossecução do dossier Mecenas-Continente, que garante uma parte importante do financiamento futuro da obra”.
No documento, o responsável tece duras críticas ao parecer jurídico divulgado em outubro sobre a construção da nova ala pediátrica financiada pelo Continente Hipermercados, em troca da construção de um supermercado no terreno do hospital.
“Aproxima-se mais um Natal e as crianças continuam internadas num barracão”, escreve ainda Pedro Arroja, acrescentando que, “um dia, estas crianças vão-nos perguntar por que é que não fizemos esta obra, se a comunidade estendeu as mãos para reunir os recursos que a tornam possível”.
No final de outubro, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse que o projeto “Joãozinho” é “um problema que tem de se resolver”.
O “Joãozinho” nasceu em 2009 e, em março de 2015, foi lançada a primeira pedra da obra pelo então primeiro-ministro, Passos Coelho. O projeto só avançou nove meses depois com a demolição de instalações junto à Urgência Pediátrica do Hospital São João, mas a obra voltou a parar pouco tempo depois. 
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