Um grupo interdisciplinar de cientistas norte-americanos criou uma ferramenta que permite identificar a origem de determinados tipos de cancro a partir da assinatura biológica das suas células tumorais.
A ferramenta, criada na Universidade de Stanford por especialistas de diversas áreas, entre química, oncologia e matemática, pode tornar-se muito útil às equipas médicas, pois permite maior precisão na tomada de decisão sobre os melhores tratamentos para cada paciente.
O dispositivo pretende, assim, dotar os médicos de “informação extra que pode ser usada como prognóstico”, refere a líder do estudo, Livia Eberlin, que explica que o método permitiu mapear 86 moléculas associadas ao oncogene MYC.
Os resultados mostraram, por exemplo, que os linfomas com elevada expressão de MYC tinham um perfil lipídico diferente de outros que apresentem uma expressão reduzida deste oncogene.
Os cientistas explicam que diferentes genes podem dar origem ao mesmo tipo de cancro mas, em alguns casos, a agressividade do tumor e a eficácia de determinado tratamento depende do oncogene que promoveu o desenvolvimento do tumor numa primeira fase.
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