Uma menina de 5 anos, que esteve foi hospitalizada durante grande parte da sua vida, pode finalmente fazer aquilo que a maioria das crianças da sua idade faz: ir à escola, brincar com outras crianças e aproveitar a sua infância fora das 4 paredes de um hospital.
Uma das primeiras coisas que a pequena Finnley Foster fez, neste regresso à sua vida “normal”, foi assistir a um jogo de basquetebol arbitrado pelo seu pai, Pat Foster.
“Foi muito emocionante ver a alegria nos olhos dela”, conta o progenitor, que estava embevecido com a presença da filha num dos seus jogos.
Para mostrar todo o amor que sente pelo seu pai, a criança levava vestida uma camisola onde se lia “O meu pai é o meu super-herói”.
Com apenas 6 meses de idade, Finnley foi diagnosticada com uma forma rara de imunodeficiência combinada grave, causada por mutações nos genes envolvidos no desenvolvimento de células imunes. A menos que seja tratada através de terapias de restauração imunitária, esta pode ser uma condição fatal.
O estado de saúde de Finnley era tão grave, que a menina teve que ser tratada no Hospital Infantil de Seattle, nos Estados Unidos, a mais de 900 quilómetros de sua casa.
Quase um ano após o diagnóstico o primeiro diagnóstico, Finnley também foi diagnosticada com uma condição bacteriana, algo bastante perigoso para pessoas com o sistema imunitário enfraquecido, como era o caso de Finnley.
Em 2017, quando tinha 2 anos, Finnley foi submetida ao seu primeiro transplante de medula óssea; mas, 2 meses depois, a criança foi diagnosticada com sépsis, o que piorou em larga escala o seu, já sombrio, prognóstico.
“Nós duvidámos que a nossa filha ia sobreviver”, recorda a sua mãe, Katie.
A menina acabou por se recuperar, mas foi nessa altura que os médicos descobriram que o primeiro transplante de medula óssea não tinha tido sucesso; assim, Finnley voltou a ser submetida a outro transplante, em janeiro de 2019.
Desta vez, o transplante foi bem-sucedido e, mais de um ano depois, no dia 14 de fevereiro de 2020, a menina pôde, finalmente, regressar a sua casa.
“Ela agora já pode ir à escola, a restaurantes, já pode brincar com outras crianças. É fantástico. Estamos muito felizes. Esperámos quase 5 anos por este momento”.
Fonte: GMA