Apifarma considera que Portugal deve olhar para ensaios clínicos como “área estratégica”

João Almeida Lopes, presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), reforça que Portugal deve apostar mais na implementação de ensaios clínicos, que considera uma “área de oportunidade estratégica” para o país.
No entender do responsável, “Portugal tem todas as condições para reforçar o seu compromisso com a inovação e assumir mais protagonismo internacional nesta área, promovendo-se o país como grande centro de excelência para a realização de ensaios clínicos”.
O investimento direcionado para os ensaios clínicos tem vindo a aumentar significativamente em Portugal ao longo dos últimos quatro anos, mas o país continua aquém das expectativas e os níveis investigacionais nesta área mantêm-se “ainda entre os mais baixos da Europa Ocidental”. 
João Almeida Lopes atribui esta condicionante a vários fatores, entre os quais destaca “as dificuldades de organização e de articulação entre as diferentes entidades” e a perda de competitividade.
Os grandes investidores, sublinha, são as empresas farmacêuticas que, só em 2015, promoveram e financiaram 91% dos ensaios clínicos realizados em Portugal. 
A fim de colocar Portugal num rumo estratégico no setor, João Almeida Lopes defende uma visão estratégica e um esforço concertado, ao nível da “otimização de processos de avaliação, autorização e implementação de ensaios clínicos, capacitação dos profissionais e dos centros de investigação clínica, e da promoção de parcerias de investigação”.
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