A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) defende a formação de cuidados paliativos para todos os profissionais de saúde, tanto de medicina como de enfermagem, e apela à Direção-Geral da Saúde (DGS) para interceder no sentido de garantir que esta necessidade é colmatada.
Manuel Luís Capelas, presidente da APCP, sublinha que é necessário criar “alguma regulamentação que obrigue todas as faculdades de medicina e as escolas superiores de enfermagem a terem formação básica em cuidados paliativos” e lança o apelo à DGS para interceder junto do Ministério da Educação e Ciência.
O responsável defende que, perante as recomendações que têm constado de relatórios nacionais e internacionais nesta área, “é fundamental, imperioso e necessário” que “se faça uma formação em massa de todos os profissionais que intervêm nos cuidados de saúde”, a fim de garantir melhores cuidados de saúde aos doentes.
Todos os anos, em Portugal, são cerca de 60 mil os doentes que necessitam destes cuidados, mas apenas 2 500 recebem este tipo de apoio.
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