Ano letivo só agora irá começar para grupo de crianças em tratamento contra cancro

Um grupo de cerca de dez crianças em tratamento contra o cancro, e que não podem ir à escola, a maioria das quais do norte do país, só agora irá poder frequentar as aulas, cinco meses depois do início do ano letivo.
Dado o seu estado de saúde, estas crianças só poderiam ter acesso ao ensino através de aulas em casa ou num sistema de teleaulas, uma situação que tinha sido indeferida pelo ex-diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares, José Alberto Duarte, e que só agora foi desbloqueada pelo Ministério da Educação.
José Alberto Duarte, afastado há poucos dias do cargo que ocupava por suspeitas de ilegalidades, não terá diferido alguns destes pedidos, o que originou os atrasos no arranque das aulas para este grupo de menores.
Confrontado pelo jornal i, o Ministério da Educação garantiu que “assim que tomou conhecimento destes casos foi dada urgência ao assunto” e reforça ainda que os pais dos alunos já foram contactados para que o processo possa agora começar.
O Ministério sublinha também que as soluções serão avaliadas caso a caso, a fim de perceber quais as “situações em que o apoio terá de ser feito ao domicílio, em regime de ‘teleaula’, ou mesmo nas “instalações do Instituto Português de Oncologia, em Lisboa e no Porto”.
A lei que apoia o ensino nestes casos está atualmente em fase de regulamentação.
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