A farmacêutica Ambit permanece “totalmente comprometida” em avançar com os ensaios de fase II do seu composto anticancerígeno quizartinib, que fazia parte de uma colaboração com a japonesa Astellas. A decisão surgiu depois de esta ter anunciado que iria rescindir a colaboração.
A Ambit está a testar um fármaco para pacientes que sofrem de uma forma particularmente agressiva de leucemia mieloide aguda (tipo de tumor que afeta o sangue) e que tiveram uma recaída. O quizartinib tem como alvo uma mutação que representa cerca de um terço dos pacientes com a doença.
Num comunicado, a Astellas anunciou que iria abandonar a colaboração, mas deixou claro que estaria disponível para acompanhar e transferir as atuais fases de desenvolvimento do quizartinib com a Ambit, antes de 3 de setembro, data em que termina oficialmente a parceria.
Nessa altura, a Ambit recuperará todos os direitos concedidos à Astellas e manter-se-á com o programa de testes clínicos do quizartinib.
Os resultados do estudo já foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Hematologia, em dezembro, e revelavam três principais benefícios clínicos do composto, entre uma elevada taxa de resposta como monoterapia em pacientes com recidiva que apresentava a mutação FLT3, um número substancial de pacientes que fez a transição para transplante de medula óssea, e uma melhor sobrevida global em comparação com dados históricos.
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