Acesso a inovação terapêutica em oncologia requer estratégias

O Think Tank 2014 “Pensar a Saúde – Acesso do Cidadão à Inovação Terapêutica – Oncologia”, que se realizou recentemente, em Lisboa, defende a necessidade de adotar estratégias que “ultrapassam as decisões políticas e económicas” e que premeiem “o envolvimento ativo dos doentes e dos cidadãos”, para que seja possível assegurar o acesso à inovação terapêutica em Oncologia.
A garantia foi dada por Ana Escoval, docente da Escola Nacional de Saúde Pública e coordenadora do “Think Tank”, que deixou claro que estas conclusões surgem de um estudo realizado sobre a temática, que identificou fatores determinantes que contribuam para garantir o acesso à inovação terapêutica nesta área da medicina.
O grupo de pesquisa aponta “o elevado preço dos medicamentos inovadores, a incapacidade de gerir a entrada de novas tecnologias terapêuticas face ao contexto económico e financeiro do país, a demora na aprovação dos fármacos”, entre outros, como fatores que impedem o acesso a novas terapêuticas.
Para contornar o problema, os peritos defendem, por isso, a adoção de novas estratégias, que passam por um maior envolvimento e participação do doente e da sociedade civil na tomada de decisões, pela adoção de novos modelos de financiamento e sustentabilidade, pela centralização da decisão terapêutica em centros de referência, bem como pela regulação, avaliação e reforço dos sistemas de informação.

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