A triste realidade do cancro infantil: a história de Edie

Edie Jackson foi uma menina que conquistou os corações de milhões de pessoas no Reino Unido, após ter sido diagnosticada com uma forma bastante rara e agressiva de cancro infantil: um glioma pontino intrínseco difuso.

Edie tinha apenas 6 anos de idade quando recebeu este diagnóstico, que afeta, por ano, entre 30 a 40 crianças no Reino Unido e cujo prognóstico de sobrevivência média é de apenas 8 a 12 meses.

Após a sua história ter sido tornada publica, a população inglesa mobilizou-se, tendo sido possível angariar 338 mil euros que permitiram à menina receber um tratamento inovador nos Estados Unidos.

Infelizmente, 14 meses o seu diagnóstico, Edie acabou por falecer.

A história de Edie comoveu o país. – Fonte: DR

A notícia devastadora foi dada pelos seus pais, Lois e Craig, através das redes sociais, onde, durante todo o processo, partilharam com os seguidores a jornada de Edie.

“É com uma tristeza indescritível e um profundo sentimento de orgulho que informamos que a Edie, a nossa Princesa Guerreira e a rapariga mais corajosa que alguma vez conhecemos, acabou por falecer. Partiu rodeada da família.”

Desolados, os pais afirmam que nunca irão esquecer “os 7 anos repletos de lindas lembranças”.

“A Edie deixou um legado inabalável. Conseguiu unir uma população inteira em torno de uma doença que poucos conheciam. A esses, queremos deixar os nossos maiores agradecimentos, pelo apoio e força que sempre nos deram”.

“A tristeza deixa uma dor no coração que ninguém pode curar, mas o amor deixa uma memória que ninguém pode roubar”, disseram.

Esta história começa quando Edie se começou a queixar de problemas de visão; depois de a levarem a um médico, a menina foi diagnosticada com um glioma pontino intrínseco difuso.

A partir daí “começámos a correr em contrarrelógio”.

Craig recorda que, mal tiveram conhecimento da doença da filha, ele e a sua mulher iniciaram uma busca incessante por tratamentos experimentais que fossem eficazes contra o glioma pontino intrínseco difuso.

“Foi por isso que tornámos a nossa história publica. Queríamos fazer tudo o que fosse possível para salvarmos a Edie”.

Para Lois, para além do diagnóstico, o mais difícil foi conseguir perceber a razão pela qual aquilo estava a acontecer.

A família Jackson. – Fonte: DR

“Sentia-me no fim do mundo. Todos os dias, a todas as horas, perguntava ‘Porquê? Porquê a Edie?’. Demorei muito tempo até chegar à conclusão de que não havia motivo para aquilo nos estar a acontecer. A vida é assim…”

Depois de ter sido submetida a um intenso ciclo de radioterapia, os pais de Edie conseguiram entrar em contacto com especialistas nos Estados Unidos, que aconselharam a jovem a entrar num ensaio clínico inovador.

“Com o apoio massivo que recebemos, conseguimos pagar a viagem e os tratamentos. Mas, infelizmente, isso não foi suficiente”.

Edie faleceu com apenas 7 anos. – Fonte: DR

Segundo o seu pai, Edie será agora recordada como uma “inspiração para todos aqueles que a acompanharam nesta luta”.

Fonte: Mirror

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