O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que, a partir de 2021, Portugal irá dispor de tecnologia nuclear capaz de tratar o cancro.
Esta nova terapia, que utiliza uma tecnologia de feixes de protões, pode ser capaz de tratar os pacientes de forma mais eficaz e sem efeitos secundários.
“Hoje, as ciências e tecnologias nucleares permitem curar o cancro”, disse o ministro no Instituto Tecnológico e Nuclear, em Loures, onde deve ser feito um investimento de 100 milhões de euros em cinco anos para a criação de uma clínica, a primeira com esta terapia no sul da Europa e Portugal.
De acordo com Manuel Heitor, o tratamento pode ser concentrado num tumor “para curar e tratar cancros, sobretudo em doentes jovens e crianças”.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia irá formar médicos e cientistas para poderem usar a tecnologia na clínica.
Este novo método permitirá “o tratamento eficaz de múltiplas tipologias de cancro, reduzindo eventuais efeitos secundários relativamente a tratamentos baseados em tecnologias mais convencionais, permitindo minimizar as lesões em tecidos saudáveis circundantes dos tumores”, pode ler-se num comunicado do Ministério da Saúde, que acredita que venha a ser possível “tratar cerca de 700 doentes por ano com feixe de protões, selecionados de acordo com as melhores práticas internacionais”.
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