A St. Baldrick’s Foundation deu início ao Setembro Dourado – o mês de sensibilização para o cancro infantil, destacando a dura realidade da doença e a urgente necessidade de financiamento para as pesquisas.
A organização lançou a sua nova campanha DFY Childhood Cancers (em português, “desafiar o cancro infantil”) onde, ao longo de todo o mês de setembro, irá compartilhará histórias de crianças afetadas pelo cancro.

“99% das crianças que sobrevivem a um cancro sofrem de problemas de saúde quando atingem os 50 anos” – Fonte: St. Baldrick’s Foundation
Uma dessas crianças é Arianna Lewis. Arianna era um bebé saudável até começar a ter problemas respiratórios que, inicialmente, foram descredibilizados pelos médicos.
Mas, quando o seu comportamento mudou, com a alegria e a energia a serem substituídas pelo choro, pela letargia e pela perda de apetite, os pais de Arianna não se conformaram e exigiram que fossem realizados mais exames à sua filha.
Poucos dias depois de completar 1 ano de idade, Arianna foi diagnosticada com leucemia mielomonocítica juvenil, uma doença extremamente rara que afeta, nos Estados Unidos, cerca de 50 crianças por ano.
A menina foi sujeita a várias rondas de quimioterapia e a um transplante de medula óssea; no total, Arianna esteve internada 409 dias.

“Nos Estados Unidos, 1 em cada 5 crianças não sobrevive ao cancro” – Fonte: St. Baldrick’s Foundation
A menina está hoje livre de cancro, mas os efeitos secundários decorrentes do tratamento já se fazem notar. Arianna está em lista de espera para um transplante intestinal e hepático, bem como para remoção do cólon. Para além disso, a menina sofre de problemas motores e tem o seu sistema imunitário comprometido.
Ou seja, apesar de livre do cancro, Arianna continua, todos os dias, a desafiar as probabilidades.
Infelizmente, Arianna e a sua família não estão sozinhos.
Nos Estados Unidos, o cancro sozinho mata mais crianças do que todas as outras doenças infantis combinadas.

“No tempo que demorou a preparar uma publicação, várias crianças foram diagnosticadas com cancro”. – Fonte: St. Baldrick’s Foundation
E mesmo para as crianças que sobrevivem, a cura não é o fim da jornada. Até aos 50 anos, mais de 99% dos sobreviventes de cancro infantil terão um problema de saúde crónico – como perda de audição e de visão – e 96% experimentarão condições graves ou com risco de vida, incluindo cancros secundários e problemas cardiovasculares.
Fonte: PR News Wire