A luta de uma mãe pela vida da filha

No Reino Unido, para muitas famílias, a manhã do dia de Páscoa é passada em casa, de pijama, a comer ovos de chocolate.

Para a Lois Buckley, esse cenário idílico não podia ter sido mais diferente.

Foi nesse dia que a vida da sua família mudou para sempre.

Foi nesse dia que a filha de Lois, a pequena Teigan de apenas 8 anos, foi diagnosticada com um glioma pontino intrínseco difuso, vulgo DIPG, um dos cancros infantis mais agressivos e mortais.

Atualmente, a família de Teigan tenta angariar dinheiro para que a menina seja submetida a um ensaio clínico na Suíça.

Nos dias que antecederam o diagnóstico, Teigan queixou-se de tonturas e a sua mãe reparou que algo estava diferente na fala da menina.

“Foram surgindo pequenos sinais de que algo de errado se passada. Mas, houve uma manhã, em que a Teigan caiu das escadas e, nesse mesmo instante, decidimos que tínhamos de chamar uma ambulância”.

Confinada em casa, a meio de uma pandemia global, Lois, grávida de 36 semanas, viu-se obrigada a dirigir-se com Teigan e com Arianna, a irmã mais nova de Teigan, até ao hospital.

As notícias foram avassaladoras.

“O meu mundo ficou virado do avesso. Naquele momento, senti que a minha vida não podia ter piorado mais. Não há nada pior do que ouvir que a nossa filha tem um cancro”.

Os médicos explicaram que o tumor era “terminal”, uma vez que não tinha cura ou tratamento eficaz.

No caso do glioma pontino intrínseco difuso, a taxa de sobrevivência 2 anos após o diagnóstico é de cerca de 10%; esse valor baixa para apenas 2% quando se fala de uma taxa de sobrevivência 5 anos após o diagnóstico.

Mas a família de Teigan não perde as forças nem a esperança.

“Os médicos ficaram surpreendidos com o comportamento do tumor após a primeira ronda de radioterapia. Mas nada é certo, até porque esta doença é bastante agressiva.”

A notícia de que o tamanho do tumor tinha diminuído animou Lois e os médicos.

Mas agora, vem uma nova etapa. Lois quer angariar fundos suficientes que permitam a inscrição de Teigan num ensaio clínico inovador, que está a ser desenvolvido na Suíça. Para se qualificar, a menina tem de ser sujeita a um mínimo de 12 sessões de radioterapia; atualmente, Teigan finalizou a sexta.

Até agora, a família conseguiu angariar mais de 27 mil libras (cerca de 29 mil euros); o objetivo é juntar mais de 100 mil libras (cerca de 109 mil euros).

Fonte: LAD Bible

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