Uma jovem de 14 anos aprendeu a dançar novamente – chegando mesmo a realizar o seu sonho de se pôr em pontas – depois de ter parte da sua perna amputada devido a um diagnóstico de osteossarcoma.
Gabi Shull, natural do Missouri, nos Estados Unidos, foi diagnosticada com cancro quando tinha apenas 9 anos de idade.
Após a cirurgia, onde parte da sua perna foi amputada e o tornozelo saudável usado para substituir o joelho, Gabi aprendeu a dançar novamente com ajuda de próteses; para além disso, esta sobrevivente também é capaz de fazer patinagem no gelo e escalada-
O problema era que a jovem não era capaz de se colocar em pontas, um dos passos mais emblemáticos do ballet.
Mas agora, graças a uma prótese revolucionária, Gabi já é capaz de o fazer.
Num inspirador vídeo do Youtube, chamado Cancer Survivor, Gabi explica a como funciona a operação a que foi sujeita e que garante “não é para todos”.
A adolescente, que é a porta-voz da organização TheTruth365, explicou que, atualmente “o meu tornozelo atua como uma articulação do joelho e sempre que eu aponto o meu pé, ele endireita a prótese e, sempre que flexiono o pé, ele dobra a prótese”.
O vídeo já foi visto mais de 650 mil vezes.
“Esta cirurgia permite-me dançar, patinar no gelo, andar de patins, escalar… no fundo permite-me que não haja limites. Eu consigo fazer qualquer coisa. É uma cirurgia única, difícil, que não será aconselhada a toda a gente, mas foi graças a ela que a minha vida melhorou”, confessa a jovem.
A história de Gabi começa quando, em 2011, lhe começou a doer o joelho.
Apesar de os médicos nada terem encontrado, o joelho de Gabi continuou a inchar, e quase 2 meses depois, graças a uma ressonância magnética, os médicos diagnosticaram a jovem com um osteossarcoma, cancro ósseo que danifica o tecido e enfraquece o osso.Depois de várias rondas de quimioterapia, os médicos sugeriram que ela fizesse uma cirurgia inovadora.
“Os médicos amputaram a parte do joelho onde o cancro estava; de seguida, ‘aproveitaram’ o resto da minha perna e do meu pé, giraram 180 graus para trás e prenderam-na na minha coxa. É estranho, mas é assim que funciona”, conta a sobrevivente.
“Foi muito chocante e assustador, mas ao mesmo tempo comovente, ver o resultado final”, disse a mãe de Gabi, Debbie, que contudo afirma estar “agradecida, pois graças a esta cirurgia a minha filha voltou a viver”.
Fonte: Daily Mail