Andrew Wicks, estudante de doutoramento no The Institute of Cancer Research, no Reino Unido, sabe, na primeira pessoa, o que é enfrentar o cancro. Diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda (LLA) aos 12 anos de idade, ele passou por anos de tratamento antes de ficar curado. Agora, quer ajudar outras pessoas com doença oncológica.
“Ainda me lembro quando recebido o meu diagnóstico, embora tenha sido um turbilhão. Em alguns dias, passei de ter uma tosse a ter cancro”, explicou Andrew Wicks.
“Aos 12 anos, desenvolvi uma tosse persistente, mas como não parecia nada de grave, a minha família e eu não demos muita importância a isso. Quando os antibióticos que os médicos me deram não funcionaram e fui levado ao hospital local para fazer uma radiografia do tórax, achámos que o problema era uma infeção”, refere Wicks.
“Mas, em vez disso, o raio X revelou um tumor visível do tamanho de uma laranja nos gânglios linfáticos ao redor dos meus pulmões. A suspeitar de um linfoma, os médicos encaminharam-me para o Great Ormond Street Hospital, um hospital infantil em Londres. Lá, fiz uma biópsia da medula óssea, que mostrou que eu tinha leucemia linfoblástica aguda (LLA).
A LLA é um tipo de cancro no sangue que resulta da produção de muitos glóbulos brancos imaturos, chamados linfócitos, pela medula óssea. Muitos dos sintomas iniciais, incluindo fadiga, infeções frequentes e febre, são inespecíficos, mas é importante iniciar o tratamento imediatamente. Sem tratamento, a doença progride muito rapidamente e é fatal.
Andrew Wicks realizou os tratamentos necessários durante alguns anos e depois ficou curado da doença. Atualmente, é investigador na área da oncologia e está a trabalhar para ajudar outras pessoas que, como ele, enfrentam doenças oncológicas com o objetivo de encontrar a cura para a doença.
Fonte: The Institute of Cancer Research
