Chase Green é a prova viva de que um sorriso contagiante pode ajudar a vencer a maior batalha de todas.
“Foi o sorriso e a positividade do nosso filho que nos deram força para enfrentarmos tudo isto”.
O rapaz de 6 anos, natural da Austrália, comemora este mês 1 ano desde que entrou em remissão.
Há 2 anos atrás, com apenas 4 anos, Chase começou a queixar-se de um forte desconforto abdominal. Preocupada, a sua mãe Kelly deslocou-se com o menino ao Hospital Infantil de Westmead, onde uma série de exames revelaram a existência de um tumor nos rins.
Nesse mesmo dia, Chase foi diagnosticado um tumor de Wilms.
Após aquele “momento devastador”, os médicos explicaram a Kelly que Chase teria de ser submetido a uma cirurgia de remoção de tumor.
“Tudo aconteceu de forma muito rápida. O diagnóstico foi muito célere, assim como as explicações dos médicos e o plano de tratamentos. De repente fomos inundados de informação, quase como se de uma terapia de choque se tratasse”.
A intervenção aconteceu sem quaisquer complicações e logo após ter recuperado, Chase foi submetido a 12 ciclos “brutais” de quimioterapia, que o obrigaram a fazer 26 transfusões de sangue.
“O mais incrível de tudo é que, durante todo este tempo, o meu filho continuou a ser o menino extrovertido que sempre foi. Nunca deixou de sorrir e de nos incentivar a estarmos bem”.
Kelly recorda-se de um dia em que, desesperada, começou a chorar à frente da criança.
“O Chase estava a dormir. Estávamos só os dois no hospital, e eu não consegui conter as lágrimas. De repente, apercebo-me que ele tinha acordado e que estava a olhar para mim. Sem que eu tivesse tempo de dizer algo, ele sorriu e exclamou ‘Não te preocupes mamã, eu não quero que chores. Prometo-te que vai ficar tudo bem. Eu não vou a lugar nenhum’”.
A família define Chase como um rapaz “muito confiante e determinado”.
“Nunca se queixou de nada. Mesmo quando ficava enjoado devido aos tratamentos, mantinha sempre um sorriso no rosto. Ele foi a nossa força”.
Fonte: The Daily Telegraph